ATIVIDADES COM A LETRA B

Trago hoje para vocês essa atividade lúdica e divertida que trabalha a relação entre som e figura, através do recorte e colagem. Espero que gostem e aproveitem!!!

CASINHA DA LETRA B

CASINHAS SILÁBICAS LETRA B

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO NOS DIAS ATUAIS

As últimas décadas representaram tempos de intensas mudanças na educação brasileira, inclusive no processo de alfabetização, a contar que se antes a criança entrava na escola aos sete anos de idade, cursando já a primeira série, e tinha nos dois primeiros anos de estudo o foco na aquisição da leitura e escrita, que, como já foi retratado anteriormente nesse trabalho tinha como características a soletração de letras e sílabas e o foco na oralidade, representados pelas cartas de ABC e pelos ditados de palavras, a partir da década de 90, sobretudo a partir da Lei de Diretrizes e Bases da Educação- LDB 9394/96, a presença de crianças em creches e pré-escolas aumentou consideravelmente e posteriormente passou a se tornar obrigatória, sendo as creches oferecidas para estudantes de zero a três anos e a pré escola para aqueles de 04 e cinco anos (LDB 1996).

Sem contar o fato de que o ensino fundamental que antes era de oito anos, passou a ser de nove anos, o que culminou na entrada das crianças nessa etapa do ensino de forma antecipada, aos seis anos de idade, contudo, contrário ao que acontecia antes, esse pequeno estudante já tendo passado pela educação infantil. O ministério da Educação- MEC, ao retratar o ensino fundamental de nove anos, cita o seguinte:

[…] podemos ver o ensino fundamental de nove anos como mais uma estratégia de democratização e acesso à escola. A Lei nº. 11.274, de 6 de fevereiro de 2006, assegura o direito das crianças de seis anos à educação formal, obrigando as famílias a matriculá-las e o Estado a oferecer o atendimento. (Brasil, 2007, p. 27)

No entanto, as mudanças não ocorreram apenas nos níveis de ensino, no que se refere a alfabetização, as modificações aconteceram também na forma como se passou a encarar essa etapa estudantil, que passou a ser objeto de estudo intenso por parte de professores e teóricos da educação.

A partir dos anos 80 os métodos sintéticos e analíticos passaram a ser questionados e uma nova forma de alfabetizar começou a ganhar força, principalmente com a chegada do construtivismo, que mesmo não sendo entendido inicialmente de forma correta por alguns educadores, trouxe um novo rumo à educação.

Soares (2003), cita a importância do construtivismo da seguinte forma:

…Trouxe uma significativa mudança de pressupostos e objetivos na área da alfabetização, porque alterou fundamentalmente a concepção do processo de aprendizagem e apagou a distinção entre aprendizagem do sistema de escrita e práticas efetivas de leitura e de escrita…

A criança passava a ser compreendida como um ser pensante e como tal não podia ser limitado a decorar palavras como se essas não tivessem significados, daí a necessidade de se pensar uma forma de alfabetizar os alunos de maneira que eles não somente decodifiquem as letras, sílabas e palavras, mas que entendam o que elas representam, o que elas notam.

O método notacional, que predomina nas escolas nos dias atuais tem como princípio norteador os estudos da psicogênese de Emília Ferrero e Ana Teberosky, além de sofrer influências de teóricos como Vygotsky e Piaget.

Ferrero e Teberosky (1999) nos seus estudos sobre a psicogênese da língua escrita, explicam a aprendizagem da criança por meio de níveis diferentes de estruturação do pensamento, criando hipóteses para aquisição da leitura e escrita de acordo com o nível em que se encontra. Para as autoras supracitadas, a criança passa por cinco níveis até ornar-se alfabético, relatando ainda que a passagem de um nível para outro depende do incentivo externo, seja na escola, principalmente advindos do professor ou dos colegas e em casa, por parte da família.

As pesquisas desenvolvidas em torno da alfabetização tem impulsionado nos últimos anos a implantação de programas desenvolvidos pelas Secretarias de Educação a nível municipal e estadual, assim como por parte do Ministério da Educação. Dentre esses programas pode-se citar o Programa de Alfabetização na Idade Certa- PAIC desenvolvido pelo estado do Ceará e reconhecido em todo país pela eficácia, influenciando inclusive a implantação do Plano de Alfabetização na Idade Certa- PNAIC desenvolvido pelo governo federal.

Contudo, é necessário deixar claro que um único método não é o suficiente para que o processo de alfabetização aconteça, muito menos ignorar métodos passados achando que esses não tem validade, o que se deve fazer é unir o que de melhor cada um possui e aplicar na prática de sala de aula, de modo que favoreça a aprendizagem das crianças.

É preciso também refletir as causas que levam as escolas brasileiras a terem tanta dificuldade em fazer com que suas crianças consigam se alfabetizar na idade propícia, o que é demonstrado em avaliações externas e pode ser facilmente presenciado nas séries finais do ensino fundamental, para, a partir daí buscar soluções.

Leia o texto na íntegra em : https://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/educacao/alfabetizacao-nos-dias-atuais-mudou-dos-metodos-antigos-para-que-utilizamos-hoje.htm

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