SEQUÊNCIA DE ATIVIDADES INDIOZINHOS
Olá professores… trago hoje uma sequência de atividades com atividades referentes à letra i e ao número 3. Baixe grátis e aproveite!
SEQUÊNCIA DE ATIVIDADES INDIOZINHOS
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Povos indígenas no Brasil
De acordo com o censo do IBGE (2010), existem 305 grupos étnicos no Brasil. Dentre eles, há dois troncos principais:
Macro-Jê: que incluem os grupos Boróro, Guató, Jê, Karajá, Krenák, Maxakali, Ofayé, Rikbaktsa e Yatê.
Tupi: onde estão os Arikém, Awetí, Jurúna, Mawé, Mondé, Mundurukú, Puroborá, Ramaráma, Tuparí e Tupi-Guarani.
As 10 principais tribos indígenas no Brasil
Segundo dados do Instituto Socioambiental (ISA), as tribos que mais se destacam pelo número de habitantes são:
Guarani: originários do tronco da família linguística tupi-guarani, os guaranis somam cerca de 85 mil habitantes no país. Eles vivem em diversos estados do Brasil e estão divididos em três grupos: kaiowá, mbya e ñadevaesse.
Ticuna: pertencente à família linguística ticuna, apresenta cerca de 50 mil habitantes – que estão na Amazônia, sobretudo às margens do rio Solimões. Eles são considerados o maior grupo indígena que vive na região.
Caingangue: proveniente do tronco da família linguística macro-jê, os caingangues reúnem cerca de 45 mil pessoas. Estão em quatro estados do Brasil: São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
Macuxi: da família linguística Karib, os macuxis encontram-se, em grande parte, no estado de Roraima. Cerca de 30 mil indígenas vivem em aldeias e pequenas habitações isoladas pelo estado.
Guajajara: oriundos do tronco da família tupi-guarani, os 27 mil guajajaras existentes moram no estado do Maranhão.
Terena: da família linguística aruak, há cerca de 26 mil pessoas dessa etnia no território brasileiro. Encontram-se nos estados do Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e São Paulo.
Yanomami: da família linguística yanomami, esse grupo reúne cerca de 26 mil pessoas nos estados do Amazonas e Roraima.
Xavante: originários do tronco da família linguística macro-jê, os xavantes têm uma população de 18 mil habitantes, que estão concentrados em reservas indígenas no estado do Mato Grosso.
Potiguara: pertencem ao tronco da família linguística tupi-guarani. Os potiguaras somam cerca de 18 mil pessoas nos estados da Paraíba, Ceará, Pernambuco e Rio Grande do Norte.
Pataxó: da família linguística pataxó, esse grupo reúne cerca de 12 mil pessoas nos estados da Bahia e Minas Gerais.
A cultura indígena
A cultura indígena é diversa, e cada etnia tem seus hábitos próprios e um jeito de se relacionar com o mundo. Ainda assim, muitas tribos compartilham modos de vida, rituais, e organização social semelhante.
Línguas indígenas
Atualmente, existem 274 línguas indígenas no Brasil, segundo o censo do IBGE de 2010. Muitas delas surgiram dos troncos linguísticos tupi e macro-jê.
A oralidade é algo notório nas comunidades indígenas, sendo que grande parte da cultura é transmitida desta maneira.
Organização social nas sociedades indígenas
De modo geral, os índios do Brasil vivem em habitações coletivas, compartilhando ocas ou malocas, feitas geralmente de madeira e palha.
Esses locais, de grandes dimensões, não possuem divisões e geralmente abrigam várias famílias.
A divisão de tarefas é muito clara nas sociedades indígenas, de modo que os homens ficam encarregados da caça, da defesa do território e das construções.
Já as mulheres, se encarregam do plantio e colheita dos alimentos, além de cuidar das crianças e produzir os utensílios e adornos utilizados pela tribo.
Religião indígena
A religião indígena, a grosso modo, é panteísta, onde não existe somente uma figura relacionada a um ser criador. Nos rituais religiosos, os índios costumam reverenciar os seres ancestrais e a natureza.
O xamã, também chamado de pajé, é o responsável por fazer a mediação entre o mundo espiritual e terreno. Os rituais variam entre as tribos e podem ocorrer pela toma de algumas substâncias (geralmente alucinógenas), as quais irão fazer a ligação entre os mundos espiritual e material.
Arte indígena
A arte indígena é extremamente rica e se manifesta na música, dança, arte plumária, cestaria, cerâmica, tecelagem e pintura corporal.
O uso das cores e de certos materiais estão relacionados aos ritos de passagem, celebrações agrícolas e do cotidiano.
Entre as tribos do Brasil, podemos citar especialmente a cerâmica marajoara, que emprega um sem número de formas geométricas para compor utensílios domésticos.
5 Brincadeiras Indígenas
As brincadeiras indígenas são aquelas herdadas das culturas desenvolvidas pelos diversos grupos de índios do Brasil.
Representam as brincadeiras e os jogos indígenas que foram criados nas tribos para diversão, sobretudo das crianças. Geralmente, as próprias pessoas confeccionam os brinquedos utilizados em algumas dessas brincadeiras.
Muitos desses jogos e brincadeiras já fazem parte da nossa infância e podem ser usadas na educação infantil de modo a despertar o sentimento de coletividade, companheirismo, cooperação, além de habilidades como a coordenação, o equilíbrio e o senso de estratégia.
1. Peteca
- Brinquedo utilizado: peteca
- Número de participantes: 2, no mínimo
- Objetivo: não deixar a peteca cair no chão
A peteca é um brinquedo muito popular feito com areia, couro e penas. O jogo de peteca colabora muito com a diversão e pode ser brincado entre duas ou mais crianças. Para facilitar, pode-se formar um roda.
O objetivo é tocar na peteca e não deixar ela cair no chão. Se isso acontecer, a pessoa que deixou cair, fica fora de jogo. Assim, ganha quem conseguir tocar e não deixar cair no chão durante a partida.
Para aumentar a diversão, a peteca pode ser confeccionada pelos próprios alunos e fica ao critério do professor os materiais a serem utilizados e que podem ser: jornal, areia, pedras pequenas, tecidos coloridos e barbante.
2. Cabo de guerra
- Materiais utilizados: corda longa e reforçada; giz para riscar o chão.
- Número de participantes: 2, no mínimo
- Objetivo: puxar a corda com força para o lado que está
Muito popular entre as crianças, para brincar de cabo de guerra é necessário dividir de maneira igual o número de participantes. Faz-se um risco no chão e cada grupo segura a corda de um lado.
Quando começar, a ideia é fazer com que os adversários ultrapassem a linha do chão. Para isso, utiliza-se bastante força para puxar a corda. O grupo vencedor é aquele que conseguiu puxar com maior força e trazer o grupo de adversários para perto.
3. Arranca mandioca
- Material utilizado: nenhum
- Número de participantes: 2, no mínimo
- Objetivo: das mandiocas (segurarem forte a árvore para não serem arrancadas); para o arranca mandioca (retirar cada um da brincadeira)
Para a brincadeira arranca mandioca não é necessário nenhum objeto, embora faz-se necessário ter alguma árvore perto para começar a diversão. Assim, sentada no chão, a primeira criança segura a árvore e as outras vão se encaixando e segurando o colega da frente.
Um criança é escolhida para ficar em pé e nomeada a “colhedora de mandioca”. A ideia é ir “puxando” cada uma para fora, até que a criança que está agarrada à outra, solte as mãos de quem está na frente. O objetivo é tentar tirar todos e, para isso, retira-se um a um da fila.
4. Arco e flecha
- Materiais utilizados: arco e flecha; alvo
- Número de participantes: 2, no mínimo
- Objetivo: tentar acertar o alvo o maior número de vezes
O arco e flecha é uma brincadeira muito divertida que estimula a coordenação das crianças. Primeiramente, coloca-se o alvo a uma distância razoável (e isso irá depender da idade das crianças) e uma pessoa por vez vai tentar atingir o centro, que valerá mais pontos.
Pode-se fazer rondas de três jogadas e quem conseguir atingir uma flecha mais próximo do centro do alvo, ganha. Caso não tiverem os objetos para fazer a brincadeira, as próprias crianças, com o auxílio dos professores, podem recortar um papelão na forma de círculo, indicando com uma caneta o centro. Já para substituírem o arco e flecha, pode-se fazer bolinhas coloridas para tentar atingir o alvo.
5. Gavião e passarinhos
- Materiais utilizados: giz para desenhar
- Número de participantes: pelo menos 3
- Objetivo: para os passarinhos (tentar não ser pego pelo gavião); para o gavião (pegar os passarinhos)
Primeiramente, desenha-se uma grande árvore no chão com galhos condizentes ao número de participantes. Cada um ficará em um galho e uma criança é escolhida para ser o gavião.
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