JOGO DE ALFABETIZAÇÃO COM O ALFABETO

PAPA-LETRAS : UM RECURSO LÚDICO E DIVERTIDO PARA TRABALHAR COM AS LETRAS DO ALFABETO

Olá professores, hoje trago um jogo de alfabetização muito divertido  para trabalhar com o alfabeto: o Papa-Letras. Com ele, você tem inúmeras possibilidades de trabalhar com as letras do alfabeto de forma lúdica e divertida com os alunos da turma de alfabetização.

 

O USO DE RECURSOS LÚDICOS NA ALFABETIZAÇÃO

O uso de jogos no auxílio à alfabetização de crianças é um tema que vem recebendo bastante atenção nos últimos anos.

A alfabetização é uma das etapas mais importantes de todo o processo educacional de um indivíduo e qualquer forma de facilitação de sua aprendizagem é amplamente bem-vinda.

A brincadeira no cotidiano de uma criança é algo natural e deve ser explorada para que auxilie na transmissão de conhecimentos entre o educador e o aluno.

 

Papa-Letras confeccionado pelo https://www.instagram.com/ludico_alfabetizador/?hl=pt-br

 

Papa-Letras é um jogo  voltado para o público infantil, inspirado no clássico Pac-Man, que tem por  objetivo auxiliar na alfabetização  não deixando de conter as características desejadas. de um jogo desafiador e motivacional, entre outros.
Espera-se que o Papa-Letras contribua para uma prática de alfabetização mais lúdica, divertida e eficaz,  através do desafio de alimentar  ou retirar da boca do monstrinho, códigos linguísticos, tais como letras, números ou sinais. . O jogo deve ser divertido, chamar a atenção de seus usuários, entregar o conteúdo educacional de forma eficiente e ajudar no aprendizado da Língua Portuguesa.

 

Papa-Letras confeccionado pelo https://www.instagram.com/ludico_alfabetizador/?hl=pt-br

Pela minha experiência como educadora, entendi que o processo de alfabetização das crianças no ambiente escolar ainda é marcado por aulas com caráter simultâneo, onde o aluno senta e escuta o que a professora fala. Apesar dos grandes avanços, como o maior acesso das crianças à escola e a inclusão de políticas voltadas para a avaliação da qualidade do ensino, ainda são necessárias mudanças e melhorias nos resultados do processo ensino-aprendizagem.

É importante destacar que a Lei de Diretrizes Básicas (LDB) garante o acesso das crianças, desde a mais tenra idade, ao ambiente escolar formal, representando um avanço na garantia de direitos. No entanto, é necessário rever as práticas educativas, que muitas vezes limitam a criatividade, a autoestima, a autonomia e a participação da criança, fundamentais para o desenvolvimento da criança.

Entendo que o processo de alfabetização de crianças deve ser realizado com prazer e construção e que a estratégia lúdica tem se configurado como uma importante ferramenta para o desenvolvimento e a aquisição formal infantil.
Por meio de uma aula lúdica, o aluno é estimulado a desenvolver sua criatividade e não a produtividade, sendo objeto do processo pedagógico. Por meio da brincadeira o aluno desperta o desejo pelo conhecimento, a vontade de participar e a alegria pela conquista.

Quando a criança percebe que há uma sistematização na proposta de uma atividade dinâmica e lúdica, o jogo torna-se interessante e a concentração do aluno aumenta, assimilando os conteúdos com mais facilidade e naturalidade. (KISHIMOTO, 1994).

Para Piaget, os jogos são atividades que facilitam a trajetória interna de construção da inteligência e dos afetos, quando se detém a seguinte pergunta: “como se obtém o conhecimento, ou seja, como se constrói a capacidade de saber?”. Ressalta, ainda, que a atividade lúdica pode trazer a sensação de vivência plena ao aluno como um todo somente quando o aluno participa, e como mais um recurso para a busca do desenvolvimento motor, cognitivo e afetivo.
A ludicidade pode ser utilizada como forma de sondar, introduzir ou reforçar conteúdos, a partir de interesses que podem levar o aluno a sentir satisfação em descobrir um caminho de aprendizagem interessante. Portanto, o lúdico é uma ponte para ajudar a melhorar os resultados que os professores desejam alcançar. (BRASIL, 2007)
O educador deve ser um mediador e considerar as necessidades de seus alunos, o patrimônio de conhecimentos, as experiências que cada um traz para o ambiente escolar, utilizando o lúdico como atividade complementar à “atividade pedagógica”, e não apenas como momento de entretenimento. , uma distração para as crianças durante o recreio e, portanto, um “descanso” para os professores.

Se compreendermos os jogos como base pedagógica, podemos compreender seu significado para a vida das crianças, com vistas a subsidiar o desenvolvimento integral.

Acredito que quando agregamos criatividade, espontaneidade, alegria, música, histórias, fantasias e muita imaginação à nossa prática pedagógica, damos aos nossos filhos o desenvolvimento da capacidade de buscar e fazer novas descobertas, fazendo com que o processo de alfabetização, em além de aprender a ler e escrever, mais como um palco fundamental e agradável para o universo ensino-aprendizagem.

Alguém uma vez me disse que se eu quisesse trabalhar com crianças, eu tinha que “ser tão colorido quanto desenhos animados”. Desde então tenho procurado incluir a “cor” do lúdico na minha prática diária e posso dizer que tenho conseguido excelentes resultados pessoais e profissionais.

 

 

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