MÁQUINA DE BOLINHAS

JOGO PEDAGÓGICO QUE TRABALHA A RELAÇÃO NÚMERO/QUANTIDADE

O jogo é um recurso muito utilizado na alfabetização, pois além de auxiliar a criança no processo de aprendizado, também a ajuda no processo de adaptação ao novo ambiente e ciclo social.

O jogo Máquina de Bolinhas remete àquelas maquininhas que encontramos em mercados, lanchonetes e vários outros lugares. É um jogo simples e divertido que vai auxiliar a criança a relacionar número e quantidade.

MÁQUINA DE BOLINHAS

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Jogos incríveis e simples para a alfabetização matemática

 

A proposta é construir trilhas matemáticas com os alunos. As trilhas são jogos de percurso muito conhecidos, há séculos, em todo o mundo. E são muito divertidas! Os jogos fazem parte da rotina das crianças e são muito mais que brincadeiras. Como metodologia, proporcionam o desenvolvimento de muitas habilidades, como a capacidade de argumentar, refletir, analisar situações, elaborar hipóteses, entre outras. São boas maneiras de aprofundar conteúdos, não sós os matemáticos, e também favorecem a sociabilidade e a convivência: no jogo, aprende-se a ganhar, a perder, a entender e respeitar regras e a trabalhar em grupo.

Meus objetivos são que os alunos produzam as escritas numéricas, utilizem estratégias de contagem e compreendam o uso de números no contexto doméstico e o conceito de crescente e decrescente. A seguir, compartilho os passos que segui com a turma do 1º ano para colocar a proposta de pé.

1. Pesquisa de materiais

Fui ao Google, a sites que são referência para mim e à biblioteca e encontrei muita coisa boa:

O livro-jogo de Adriana Klisys, Quer Jogar?, é maravilhoso, deveria fazer parte da biblioteca pessoal de todo professor. Além de trazer jogos, conta histórias sobre trilhas inventadas em todo o mundo.
Outra referência é o livro Ciência, Arte e Jogo – Projetos e Atividades Lúdicas na Educação Infantil, da mesma autora, mais voltado aos pequenos.
Uma terceira indicação são os Cadernos do Mathema – Jogos de Matemática do 1º ao 5º, de Kátia Stocco Smole, Maria Ignez Diniz e Patrícia Cândido. A obra foi distribuída às escolas pelo MEC e fez parte do Programa Nacional Biblioteca da Escola 2010 – por isso, há uma boa chance de encontrá-la aí onde você trabalha.
2. Apresentação da proposta

Na sala de aula, perguntei se a turma conhecia e já tinham jogado trilhas antes. A maioria disse que sim. Então, contei a eles a história da mais antiga do mundo, a Trilha do Ganso (citada no livro Quer Jogar?). Mostrei também vários modelos de tabuleiros, que eles adoraram. Essa etapa é importante para contextualizar e criar um ambiente que inspire os alunos para a construção de suas próprias trilhas.

3. Criação em grupo

Inspirando-se na Trilha do Ganso, as crianças, divididas em grupos, escolheram animais para construir e ilustrar seus próprios jogos. Surgiu a Trilha da Macaca, do Jacaré, da Cobra, da Centopeia e do Caracol. Todas lindas! É muito importante, em qualquer processo de aprendizagem, deixar as crianças explorarem livremente a proposta, sem limitá-las ao que foi programado para aquele período, pois a trajetória de aprendizagem de cada um é diferente em amplitude e tempo.

4. Inclusão dos números

Depois da criação, chegou a hora de numerar as trilhas. E aí começaram as dúvidas. A tarefa exigia que os alunos identificassem e escrevessem os números em sequência, o que ia além do que já sabiam. Eles contavam, recontavam e debatiam o que estavam fazendo. Minhas intervenções consistiam em questionar coisas como: “O que vem antes de ‘tal’ número?”, “No quadro numérico, quais números terminam com algarismos iguais?”, e assim por diante. A turma consultou o quadro numérico e, com a minha ajuda, cada grupo revisou o que tinha feito. Teve grupo que pulou números, por exemplo, e pôde fazer as correções. Não havia limite de tamanho para as trilhas.

5. Finalização da produção

Com o jogo criado, ainda faltava montar tudo para começar a jogar. Os grupos recortaram a trilha e a colaram em cartolina, para formar um tabuleiro mais firme. Para aumentar ainda mais a durabilidade, revestiram o papel com aquele adesivo plástico transparente (o famoso contact).

6. Hora de jogar!

Cada grupo recebeu um dado e várias tampinhas de garrafa que seriam os peões. Além disso, estabelecemos que era preciso respeitar a ordem de jogada (um de cada vez) e que quem chegasse primeiro no final da trilha seria o vencedor. Também criamos as casas da sorte e as casas do azar. O participante que parasse na casa da sorte poderia avançar alguns passos. Já o que parasse na casa do azar deveria retroceder no tabuleiro. Não foi um mero incremento: a ideia era que, nesse avançar e voltar, os alunos desenvolvessem os conceitos de crescente e decrescente na sequência numérica. Aqui, cabe uma sugestão: o professor pode ser escriba da turma e anotar essas regras na lousa, o que acrescenta a esse momento uma atividade de escrita coletiva de texto instrucional e dá aos alunos a possibilidade de consultar a lista quando quiserem, tirando proveito da função social dele.

Os alunos jogaram muito, várias vezes, por vários dias! Trocaram os jogos entre os grupos e todo mundo aproveitou todas as trilhas.  Foram momentos de muita diversão.

FONTE: https://novaescola.org.br/conteudo/4726/blog-de-alfabetizacao-jogos-incriveis-e-simples-para-a-alfabetizacao-matematica?gclid=CjwKCAjwlrqHBhByEiwAnLmYUJhMctf4jjumQaNn7E9m9tk98amNgo8X9M7-oFn23o2dJHiXMHjkRhoCg18QAvD_BwE

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2 Comentários
  1. GLÁUCIA TORRES Diz

    Parabéns, muito obrigada e sucesso!

    1. Elaine Feltrin Diz

      Muito obrigada, Glaúcia. seja muito bem-vinda por aqui.

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